Certo irmão todos juntos pela função se tem guerra tem dinheiro uns mais ricos outros não, sem perdão a solidão logo corroe os pensamentos esquecidos logo estreme-se a voz, amargar, sentir, ser fraco e nunca persisti na cadeia tru nem todo mundo é por ti mas e daí na rua também foi sempre assim irmão matando irmão por dinheiro eu já vi, eu também sobrevivi aos maus tratos das ruas e o que ela me deu droga, arma, treta, puta e o passaporte garantido pro mundo da lua esquecimento profundo adrenalina pura, como é que eu posso pensar se o sofrimento intercede, como é que enxergar se as paredes impedem, o sofrimento corroe, os pensamentos se vão, amargar a dor é triste só sobraram as recordações.
(Refrão) (2x)
Quanto vale o crime?! Quanto vale o que cê tem na mão?! (cê tem na mão). Um caderno, um oitão é real é ilusão cê que escolhe.
Do que valeu meus sonhos, o Rap, a minha família se eu mesmo trilhei, me afundei sem perspectiva a mesma treta garantida nas fitas bandida hoje aprisionado o que sobrou da minha vida sem querer, sem poder, só sonhar, escrever o que eu sinto por dentro o sonho que cê nem vê acreditar no pivete que luto, que sonho, que acreditou no sistema e olha o que lhe sobrou. (Cárcere, humilhação, super lotação) isso pra mim não é o fator pior o foda é lembrar dos irmãos que estão apodrecendo nas casas de detenção as mais de vinte anos só sonhando com o saidão, tráficos de sonho o sonho vivido acordado eu to pagando pelos erros que fiz no passado, e cabisbaixo eu sigo a minha estrada sem gloria agora aprisionado esse é o preço da minha derrota.
(Refrão) (2x)
Quanto vale o crime?! Quanto vale o que cê tem na mão?! (cê tem na mão). Um caderno, um oitão é real é ilusão cê que escolhe.
Felicidade é quando chega o dia de visita que eu posso ver o brilho nos olhos da minha filha, e logo após vem o aperto no meu coração as lagrimas candesce filha me concede seu perdão, o pai errou mais foi pro bem de vocês só quis o melhor só jeito mais fácil ai foi onde eu errei, se eu pudesse retroceder e viajar no tempo eu dedicaria minha vida ao trampo honesto decente sem pistola, sem assalto, se drogas secas no faro eu sei que a pobreza às vezes fala bem mais alto mais não me renderia de novo ao dinheiro fácil eu conquistaria tudo com o suor do meu trabalho, pena que a vida não tem volta e o mundo roda em vários pontos do passado ele me recorda as coisas boas que a vida levou com o tempo a minha família, meus amigo, meus sentimentos.
(Refrão) (2x)
Quanto vale o crime?! Quanto vale o que cê tem na mão?! (cê tem na mão). Um caderno, um oitão é real é ilusão cê que escolhe.